As ViagensCopenhague, uma Visão Além do Imaginário

Copenhague, uma Visão Além do Imaginário

No vôo de retorno de Copenhague para Notthingham (U.K.), como sempre, dei uma “espiadinha” pela janela para ver a paisagem. Vi de cima “Øresund”, a ponte que liga Copenhague a Malmö (Suécia). Ficamos “babando” pela paisagem, além do imaginário, pois uma parte da ponte é por cima do mar e a outra parte é subterrânea, por baixo do mar.

Foi por esta ponte que chegamos a Copenhague, capital da Dinamarca, em julho de 2017, vindo de Estocolmo, atravessando de trem por cima do Mar Báltico, pelo estreito de Öresund, de Malmö a Copenhague, em uma viagem que durou aproximadamente 5 horas. Com 7845 metros de comprimento, é a maior ponte rodoferroviária da Europa e tem 204 metros de altura acima do nível do mar na parte mais elevada do vão. O trem de alta velocidade, com uma conexão no meio do caminho (cidade de Malmö), faz você descansar e navegar pela internet, pois todos os trens da Escandinávia têm wirelles free.

Nestes dias que passamos na cidade de Copenhague, aprendemos tanto, vimos tantas novidades, que nossos “olhos e almas” ficaram em êxtase com esta parte da Dinamarca.

A ponte de Øresund liga Copenhague, na Dinamarca, a Malmö, na Suécia.

Assim é Copenhague, cada lugar visitado é um “flash”, você gasta a bateria do celular e da máquina fotográfica em uma manhã, pois tudo tem que ser registrado na memória. Copenhague é uma cidade que vai além da modernidade, ela é um estilo de vida, é um modelo a ser seguido por outras nações.

Ao chegar a Copenhague compramos o passe integrado de trem, ônibus, metrô e barco, já incluídos os ingressos para todos os principais passeios pela cidade. O preço foi bem salgado (889 DKK por pessoa, por 120 horas), mas valeu a pena, por tudo o que estava incluso. Na mesma hora, baixamos o “Copenhagen Card”- CPH CARD, aplicativo que, além de situar você no Google Maps, também posiciona todos os atrativos que você tem direito ao comprar o referido passe. Você tem acesso em torno de 80 atrativos (parques, museus, castelos, tour de barco e tantas outras tipologias) e descontos em outros tantos. Basta você clicar para saber onde se encontra no mapa e qual o atrativo mais próximo e a melhor forma de chegar, seja de ônibus, a pé, metrô, trem ou carro. Deslocar-se é muito fácil porque o metrô atinge quase toda a cidade e é integrado com o trem. Ambos são super rápidos. Não aconselhamos os ônibus dentro do centro, pois em determinados horários, ocorre o famoso “rush”.

Ficamos no hotel Cabinn Metro (www.cabinn.com), localizado a 15 minutos do centro da cidade, de metrô ou de trem. O hotel é daqueles gigantes, 15 andares, com uma quantidade enorme de quartos. Muito simples, com uma cama, banheiro, chuveiro e TV e um bom café da manhã. O hotel fica ao lado de um grande shopping, aproximadamente 5 minutos a pé, o que facilitou a compra de água ou lanche fora de hora, pois fica aberto 24 h. O nome do shopping é Field’s Shopping Centre e tem várias lojas de departamentos conhecidas e um ótimo cinema. A estação de trem era integrada com metrô e ônibus e era denominada de Oresund (ah, a letra “O” é entrecortada). Pagamos por casal em torno de 350 reais por noite.

O que nos salvou de não gastarmos muito com lanches fora de hora e tomarmos um café ou água, foi o supermercado “7 Eleven”, com lojas em todas as capitais da Escandinávia. A rede é japonesa, mas é tão presente nas cidades, que você jura que é dinamarquesa.  Cada esquina tem uma loja dessa rede que vende de tudo um pouco, ou seja, acaba sendo “quebra-galho” e com preços mais em conta do que em restaurantes. Algumas lojas são abertas 24 h, como a que fica na frente da estação central (Kobenhaven H).

Lanche típico para “fora de hora” no 7 Eleven.

O atrativo mais conhecido de Copenhague é o Nyhavn, que significa “Porto Novo”. É o famoso local dos cartões postais da cidade, onde tem um conjunto de casarios coloridos e um canal navegável no meio. Bem no passado era um porto antigo, frequentado por marinheiros e prostitutas. O governo fez uma bela reforma e manteve as casinhas pitorescas e atualmente são bares e restaurantes turísticos. O lugar impressiona pela quantidade de turistas do mundo inteiro que disputam o melhor ângulo para tirar as fotos das benditas “casinhas coloridas”, bem como, a maioria quer sair para passear de barco, uma vez que o canal, oferece passeios frequentes de barco.

Nyhavn, o cartão postal da cidade.

Outro lugar interessante, localizado bem em frente ao Nyhavn, é onde se vê uma exposição de coletes salva-vidas fixadas nas janelas, pelo lado externo de um edifício, os quais foram recolhidos dos refugiados. A exposição, provavelmente, será temporária, uma vez que os objetos não suportarão o inverno rigoroso da Dinamarca, mas simboliza as muitas histórias das centenas de vidas que aportam diariamente de inúmeros países da Europa, atrás de uma vida melhor, uma vez que estas pessoas estão fugindo da guerra de seus países de origem.

Obra de arte, que simboliza os refugiados da Europa e seus coletes salva-vidas.

Outro detalhe que impressiona muito em Copenhague é a sua arquitetura. Saindo do centro da cidade e circulando pelos arredores dos canais e por suas ilhas, encontram-se prédios arrojados e muita área verde mesclada com construções novas e antigas.

Prédios arrojados, com arquitetura única.

É uma cidade planejada e refinada em todos os sentidos e que, urbanisticamente falando, tem servido de referência para estudiosos de cidades do mundo inteiro. Todos são incentivados a usarem bicicletas e veículos semelhantes (cerca de 40% dos moradores de Copenhague pedalam para se transportar) e focam na qualidade de vida geral dos moradores. As ciclovias são respeitadas e todos os meios de transportes circulam livremente pela cidade.

Segway é um meio de transporte ecológico, com apenas duas rodas, e que circula livremente na cidade.

Boat Tours – O passeio de barco.

São inúmeros barcos que circulam pelos canais de Copenhague, com diversas companhias diferentes. Optamos pela “Boat Tours” porque fazia parte do Copenhague Card, ou seja, seria “free”, por já ter sido pago quando da compra do ticket integrado. Passear de barco é uma ótima forma de fazer um passeio panorâmico pela cidade. O passeio dura mais ou menos uma hora e o barco passa por diversos canais e pontos turísticos importantes da cidade. Uma das coisas mais legais, além das passagens por pontes baixas e em espaços pequenos por barcos ancorados em zonas residenciais, é ver os moradores acenarem para os turistas. Navegamos pelo canal principal até a “Pequena Sereia”, passando pela “Christiania” e pelo Christianhavn, circulando por debaixo de pontes muito interessantes. Vale a pena fazer este pequeno tour pelos canais. Tem-se uma visão global da cidade e até mesmo do modo de vida de seus moradores.

O passeio de barco passa por inúmeros canais da cidade.
Edifício de moradia, mesclando arquitetura moderna com o verde.

A Torre de Rundetaarn.

Trata-se de um observatório astronômico e que ainda está em atividade. Fica na Rua Strøget.  O que vale é a vista panorâmica da cidade, pois se tem uma idéia geral da mesma, vista de cima. A subida não é íngrime, pois quase não tem degraus (só no finalzinho). O atrativo faz parte do Copenhague Card. Vale a visita à Torre de Rundetaarn pela sua arquitetura e história, pois consta que é o mais antigo observatório Europeu em atividade.

Vista panorâmica da cidade através da Torre de Rundetaarn.

Rua Strøget.

Rua Strøget – a rua tem quase dois quilômetros. Ela é um dos lugares mais populares para caminhada e compras em Copenhague. Há um grande número de lojas, de boutiques chiques e grandes centros comerciais para pequenas lojas e barracas com bugigangas. Strøget é rodeado por um labirinto de ruas estreitas e praças antigas, onde se pode admirar todo o tipo de monumentos arquitetônicos, entre os quais a Igreja de São Nicolau, a Igreja de Nossa Senhora e a Câmara Municipal. A rua é muito charmosa e encontram-se todas as lojas das grifes mais famosas do mundo.

Rua Strøget e suas loiras dinamarquesas.

Palácio de Amalienborg e a troca de guardas.

Em pleno meio dia, a gente vê uma corrida de turistas atrás dos guardas do Palácio de Amalienborg. Os soldados saem às 11:30 do “Rosenborg Slot” e vão marchando através das ruas do centro até a residência, perseguidos por uma multidão de turistas o. A troca de guarda acontece às 12h, com toda a “pompa” e formalidade de centenas de anos, com a mesma marcha e música, pois a Dinamarca ainda é um país com monarquia constitucional. É possível ver a troca de guardas de uma distância adequada, mas a polícia dinamarquesa mantém a ordem, não deixando os turistas passarem dos limites.

12h – Palácio de Amalienborg e a troca de guardas.
Polícia dinamarquesa fazendo um trabalho educativo junto aos turistas.

A Pequena Sereia e Kastellet.

Seguindo pelos jardins do Palácio de Amalienborg se chega na “Pequena Sereia”. O atrativo Kastelellet é um conjunto de edifícios que formam uma fortaleza em formato de estrela. Há vários canais que circundam o local. Ali, encontra-se um jardim muito bem cuidado, portas antigas, muralhas e fortificações.  No dia em que visitamos o local chovia muito, então pouco se aproveitou para tirar as fotos. Para encontrar a Pequena Sereia, tem que passar pela Alameda Langelinie. Chegamos à estátua da Pequena Sereia, abaixo de chuva, mas foi muito tranquilo para tirar fotos, pois sabemos que em dia ensolarado é praticamente impossível chegar perto da estátua.

No caminho encontramos este Troll (duende), que é um símbolo em toda a Escandinávia.

A estátua está acomodada em cima de uma rocha no porto principal, saudando os turistas, que se “apinham” para tirar uma foto ao lado do atrativo.  Esta escultura é o “cartão-postal” da cidade, juntamente com a paisagem das casas coloridas de Nyhavn. A escultura da “Pequena Sereia” retrata uma personagem de um famoso conto de fadas dinamarquês, uma triste história de amor não correspondido. Segundo a lenda “uma jovem sereia convence uma bruxa a tomar para si sua voz em troca de pernas, para que ela possa viver na costa com o príncipe que ama. Porém, quando ele decide se casar com uma princesa, ela se recusa a matá-lo para quebrar o encanto e retornar ao mar”. A Pequena Sereia foi escrita pelo autor Hans Christian Andersen, que viveu em Copenhague no século XIX.

Escultura da “Pequena Sereia”, que retrata uma personagem de um famoso conto de fadas dinamarquês.

Torvehallerne – Mercado Público.

Adoramos Mercados Públicos, pois caracterizam o que as cidades têm de melhor para oferecer, a sua cultura. O Torvehallerne é praticamente um galpão envidraçado com inúmeras “bancas” que disponibilizam o melhor da gastronomia, comidas e bebidas incríveis, frescas, etc. O mercado Torvehallerne tem muita comida orgânica, fazendo “jus” à fama da cidade.

Torvehallerne, o mercado público mais organizado da Europa.

PapirØen – Copenhagen Street Food.

Demoramos a encontrar o lugar, mesmo com o Google Maps no celular. Apesar de próximo ao Centro (entre 1 e 2 km), é um local um pouco “fora de mão”, mas valeu a pena. Trata-se de um “mercado de comidas”, ou melhor, um grande encontro de “food trucks”. É um pavilhão grande e dentro estão localizadas mesas comunitárias e filas enormes para comprar comidas do mundo inteiro (dinamarquesa, italiana, coreana, francesa, brasileira, chinesa e outras tantas), além de barracas que vendem as melhores cervejas da Dinamarca. Foi lá que provamos a melhor cerveja feita de trigo. Na frente do pavilhão, em dias ensolarados encontram-se dinamarqueses e turistas sentados em cadeiras e até mesmo no chão para apreciar a vista de um dos canais. Os preços são razoáveis e tem que ir sem pressa para descolar uma mesa e curtir o local.

Em dias ensolarados, o Papiroen fica lotado.
Na Dinamarca quem assa o churrasco são as “loironas”.

Parque Tivoli.

É um dos pontos altos de Copenhague, não pela sua beleza e diversão, mas pela sua “alegria infantil”, tão escassa nos dias de hoje. O Parque Tivoli é considerado o mais antigo da Europa, datado de 1843. O mais legal do parque são os seus jardins, denominados de “Jardins de Tivoli” (8,5 hectares que compõem o parque). No local, encontram-se brinquedos para todas as idades, dos 2 até os 80 anos, que vão desde as montanhas russas clássicas (Demon atinge velocidades de mais de 70 km/h), passando pelo carrossel mais alto do mundo (o Himmelskibet – StarFlyer). O mais legal é o acender de luzes, mais de 100.000 lâmpadas personalizadas iluminam os caminhos e as árvores. Parece “Natal”, de tão lindo. A entrada é “free” para quem tem o Copenhague Card, já os brinquedos são pagos à parte.

O Parque Tivoli é considerado o mais antigo da Europa.
“Jardins de Tivoli”, uma alegria para os olhos.

Castelo de Rosenborg Slot.

É considerado um dos pontos altos de visitação de Copenhague devido a sua importância como museu.  O Rosenborg está localizado praticamente no Centro, bem pertinho do porto de Copenhague. Trata-se de um castelo renascentista de 400 anos e foi aberto ao público na forma de museu em 1838. A visita passa por três andares dentro do castelo e mais um porão com exposição de móveis, utensílios e jóias da monarquia dinamarquesa. Não entramos no Castelo porque chegamos quase 5 às horas, quando estava praticamente fechando as suas portas. Mas, em compensação, visitamos o jardim do Rosenborg e ficamos impressionados com a sua beleza. A quantidade de rosas em sua cor “original”, mais as vermelhas e as amarelas, assim como seus aromas, impressionam muito. Você anda e tem a impressão de que “pisou no céu”. Em um dia ensolarado, mesmo que perdendo a visitação de um museu tão legal como o Rosenborg, o seu jardim compensou a nossa alma.

Castelo de Rosenborg Slot.
Jardins do Castelo de Rosenborg, uma alegria para os olhos e o olfato.

Museu Nacional da Dinamarca.

Museu Nacional da Dinamarca (ou Nationalmuseet) é um dos principais e mais conhecidos museus histórico-culturais do país, com mais de 250 mil obras que contam 14 mil anos da história local, desde a Era do Gelo até os dias de hoje e, claro, com um destaque para a época dos Vikings. Por isto, que fomos correndo para lá, para pelo menos curtir a parte dos Vikings, uma vez que tínhamos visitado o da Suécia, em Estocolmo, e o da Noruega, em Oslo, anteriormente e estávamos dentro do clima desse povo. De qualquer forma, é bom salientar que o termo “Viking” se referia aos habitantes da antiga Escandinávia. A era Viking teve seu auge entre os séculos VIII e XI, período chamado de Idade Viking ou Era Viking, nomenclatura dada por causa do período em que foram realizadas as viagens, as expedições, os saques, as guerras e a colonização. Fomos direto à parte dos Vikings, mas, antes, conhecemos a exposição dos objetos Egípcios existentes no Museu. Tudo impressionante, vale a visita.

Nationalmuseet
Encontrei este simpático casal de noivos próximo ao Museu, que fizeram pose para foto. Felicidades ao casal!

National Aquarium Denmark.

Fazia muitos anos que não íamos a um aquário temático, o último foi em Barcelona. Já na entrada do prédio ficamos estupefatos com a beleza da arquitetura do Aquarium (inspirada em uma banheira de hidromassagem que compreende cinco braços que atravessam o planeta). O nome do local é “Den Blå Planet” e tem água por todos os lados.

Ao todo são três áreas, o Tanque Oceânico (Ocean Tank), maior área do local, onde os tubarões marinhos nadam com arraias, enguias e outros peixes em 4 milhões de litros de água do mar, bem azul. Também há a Floresta Tropical, onde se tem a oportunidade de conhecer uma “arraia petipoá” (toda com bolinhas em preto e branco), Arapaima (maior peixe de água doce do mundo), lontras, borboletas, jacarés, pássaros diferentes, uma floresta “amazônica” no meio do mar, dentre outros atrativos. Sem contar a parte educacional para as crianças, onde um grupo de recreacionistas ensina como “acariciar algumas espécies”. Tem, ainda, a parte da vegetação e dos crustáceos, que dão um colorido especial neste lugar peculiar.

A arquitetura do Aquarium, inspirada em uma banheira de hidromassagem.
A arraia parece “debochar” dos visitantes, com sua boca “risonha”.
O colorido dos cardumes encanta pela sintonia de cores.
Arraia “petipoá”.

Zoo de Copenhague e Sua Majestade, o Urso Polar.

Corremos muito para chegar ao Zoo da cidade, localizado em Frederiksberg. É considerado o Zoo mais antigo do mundo, pois foi inaugurado em 1839 e possui 11 hectares. É uma atração muito visitada, devido à oportunidade de se conhecer o Urso Polar. Em 2013, o zoológico abriu o anel ártico para abrigar os ursos polares. A instalação é especial por tem um túnel de água e cavernas que imitam o habitat natural deste animal tão exótico quanto belo. Somente no Jardim Zoológico de Detroit (EUA), tem um parecido. Visitamos o Urso Polar no final da tarde e ficamos impressionados com a sua altivez e a sua postura, que animal lindo! É o legitimo lugar contemplativo, onde se fica horas e horas admirando um animal tão distante da nossa realidade.

Sua Majestade, o Urso Polar.

Fábrica da Carlsberg.

Outro lugar que se anda muito para encontrar, mas, pegando a estação correta do metrô (mesmo nome Carlsberg) fica mais fácil. A cerveja Carlsberg é um símbolo dinamarquês. A fábrica da cerveja foi inaugurada em 1847 e abriga um museu da maior coleção de garrafas de cerveja do mundo. O ingresso era free, para nós, porque tínhamos o Copenhague Card e ganhamos o direito de tomar, cada um, dois copos de cerveja, da melhor qualidade. A história registra que a cervejaria Carlsberg foi fundada pelo jovem mestre cervejeiro J. C. Jacobsen, então com apenas 24 anos, na pequena cidade de Valby, localizada nos arredores de Copenhague. O nome da cerveja deriva da junção do nome de um dos filhos do fundador “Carl” mais a palavra “Berg” que significa “on a Hill” (em português “na colina”). O primeiro carregamento de cerveja foi vendido no dia 10 de novembro de 1847. Em 1868 começou a exportar sua cerveja enviando um barril para a cidade de Edinburgo, na Escócia, e, no ano seguinte, já enviava sua cerveja para alguns países do continente asiático, como, por exemplo, Cingapura e Hong Kong. Não demorou muito para os demais países escandinavos e a Índia também começarem a receber a cerveja dinamarquesa. Já em 1875 a cervejaria inaugurou, de forma pioneira, um laboratório para estudar e desenvolver alternativas de melhor utilizar a levedura no processo de fabricação de suas cervejas. Hoje em dia, aproximadamente 100 pesquisadores continuam pesquisando para incrementar ainda mais o sabor da tradicional cerveja. Interessante é que se passa pelo Museu antes de beber, para apreciar os vídeos e todo o processo de fabricação e, no final, a gente fica quase implorando por um copo de Carlsberg. A cerveja que nos serviram lá não se costuma encontrar em nenhum pub ou bar do mundo, tamanho é o sabor especial da mesma. No local tem um bar com várias torneiras da cerveja, um bom DJ com músicas bem selecionadas e muita gente bonita circulando por lá.

A cervejaria Carlsberg foi fundada em 1847.
O museu da Calsberg abriga a maior coleção de garrafas de cerveja do mundo.

O modo de viver da cidade hiper ultra moderna.

Copenhague é uma cidade surpreendente, a cada momento você se depara com uma cena que deixa a gente em estado de choque, pela boa surpresa. Locomover-se na cidade usando o transporte público não é difícil. Basta ficar atento aos letreiros dos ônibus e, principalmente, do metrô, pois a estação é compartilhada com trens que levam às pessoas para cidades vizinhas. Embora o país faça parte da União Européia, sua moeda oficial é a Coroa Dinamarquesa (representada pelo símbolo DKK), então, você precisa fazer câmbio do dinheiro assim que chegar à cidade, pois somente em alguns lugares o euro é aceito como meio de pagamento.

Momentos especiais de Copenhague:

Ponte elevadiça, que em alguns minutos do dia viabiliza o trânsito entre pequenas embarcações, bicicletas e pedestres.
A cidade possui parques onde a maioria dos dinamarqueses aproveita o verão para pegar aquele sol.
Seus inúmeros canais transformam Copenhague em uma das capitais mais bonitas da Escandinávia.

E, por fim, ficou o plano de voltarmos mais vezes, pois não conseguimos, em 4 noites e 5 dias, conhecer Copenhague como ela merece. Foi um belo início, pois, para nós, visitar uma cidade é como fazer um amigo, quanto mais você conhece, mais forte fica a relação. De qualquer forma, fechamos com chave de ouro o passeio pelos três principais países da Escandinávia.

 

 

 

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