As ViagensDusseldorf, o Nome é Estranho, mas a Cidade é “Fashion”

Dusseldorf, o Nome é Estranho, mas a Cidade é “Fashion”

Chegamos a Dusseldorf de trem e essa foi a terceira cidade visitada na Alemanha, depois de Hamburgo e Berlim. Nosso objetivo era ficar hospedado na cidade vizinha de Colônia, mas como essa estava super lotada, não deu outra, optamos por nos hospedar em Dusseldorf. Só que não sabíamos que iríamos gostar mais dessa cidade do que da própria Colônia. Ficamos hospedados no Ibis, bem ao lado da estação, e foi a melhor pedida. Simplesmente porque dali nos deslocamos para os passeios de um dia para as cidades vizinhas. Dusseldorf é uma cidade universitária e centro da arte e da moda. É conhecida pelas suas avenidas de ruas largas e elegantes lojas, parques e jardins que cercam o centro da cidade.

Dusseldorf é uma cidade universitária e centro da arte e da moda.

A cidade foi alvo de bombardeio estratégico durante a Segunda Guerra Mundial, particularmente durante a campanha da Royal Air Force (RAF) em 1943, quando mais de 700 bombardeiros foram usados em uma só noite. Alguns anos depois a cidade desponta como uma das mais visitadas e admiradas pelos turistas.

A cidade é toda decorada como se fosse de brinquedo.

Começamos já no primeiro dia passando pelo Centro de Informações Turísticas que está localizado ao lado da Estação Central e foi lá que compramos o Dusseldorf Card, o cartão que dá acesso ao transporte público e desconto em museus.

O maior bar a céu aberto do mundo, são 250 empreendimentos que dividem o espaço de 1 Km.

Começamos visitando a Altstadt (Cidade Velha) e ficamos muito encantados com o que vimos. O centro histórico, além ser agradável de caminhar, tem uma rua com vários restaurantes e bares que servem a famosa “beer alemã”. O que nos chamou atenção foram os sinos que tocaram em frente à antiga Glockenhaus.

Glockenhaus, os famosos sinos da cidade.

Bem ao meio-dia, vimos muitos turistas japoneses correndo para tirar fotos do grande atrativo. A Altstadt é conhecida como o maior bar a céu aberto do mundo, pois são em torno de 250 bares que dividem o mesmo espaço em 1 Km. E não se pode deixar de tomar a tal de “Alt Bier” (a cerveja da cidade), que é servida em tulipas de 200 ml.

Em Dusseldorf tem que pedir a legítima Alt Bier.

E não invente de pedir a Kölsch (cerveja da cidade de Colônia), o dono do bar poderá se sentir ofendido. Hahaha!!!! Foi neste “maior bar do mundo” que comemos a melhor “pescada do planeta” regada, é óbvio, pela Alt Bier (o nome do restaurante era Fischhaus). Foi lá, também, que ficamos admirados com a tamanha confiança que os alemães têm com os seus clientes, pois os barzinhos de rua servem as cervejas em copos pequenos (bem típicos da região) e os garçons não cobram na hora, o controle é feito no suporte ou na “bolacha” da cerveja. Por exemplo, se você tomar 10 copos, o garçom marcará 10 riscos no suporte e cobrará com base nesta simples anotação… Bem, os bares são cheios, funcionam 24 horas por dia, e praticamente ninguém tem coragem de fugir sem pagar.

Saindo dali fomos visitar o Marktplatz, onde vimos a Rathaus, a Prefeitura da cidade que foi construída em estilo gótico em 1570. Adoramos andar pelos arredores da Prefeitura e visitar as lojas de decoração e de chocolate.

As lojas e os bares são decorados como se fossem um grande shopping a céu aberto.

Também visitamos a Torre do Castelo Schlossturm (o que restou do Castelo de Dusseldorf) e a Basílica de Sankt Lambertus.

Cenário clássico da cidade.

A construção desta igreja remonta a 1380 e a principal atração é a torre do sino que pende de um lado. Essa imperfeição é devido ao fato de que, durante a construção, foram utilizadas vigas úmidas que, uma vez secas, se deslocaram levemente. Em frente ao bairro de Altstadt, do outro lado do rio, avista-se a zona chamada Oberkassel, área dentre as mais exclusivas e elegantes da cidade, graças à posição e a beleza das casas com vista para o Rio Reno.

Oberkassel, um dos bairros mais elegantes.

Andar pelas avenidas da cidade é outro atrativo, pegamos um tran (trem de superfície) e ficamos circulando, só para ver como era o trânsito e o movimento da cidade. Caminhamos pela Königsallee, uma espécie de “Champs Elysées” de Dusseldorf. Podem acreditar, a tal avenida é espetacular, com muitos jardins e árvores e é dividida por um rio.

Königsallee, uma espécie de “Champs Elysées” de Dusseldorf.

A foto que tiramos foi uma das mais bonitas da viagem à Alemanha, simplesmente porque as árvores se sobrepõem ao rio e forma um contraste magnífico.

A noite da cidade “bomba” literalmente. O centro histórico é muito bem frequentado por gente bonita, repleto de clubes badalados, bares com drinks da moda, pubs e cervejarias modernas.

A noite da cidade é muito bem frequentada por gente bonita, há clubes badalados e bares com drinks da moda.

Tem uns restaurantes bem bacanas na beira do Rio Reno. É lá que se percebe o quanto a cidade é rica. Dusseldorf não é apenas conhecida como um centro das indústrias alemãs de propaganda e moda; nos últimos anos, a cidade banhada pelo Reno tem se tornado um dos maiores centros de telecomunicação na Alemanha. Percebe-se este modo de viver elegante pelas pessoas que circulam na cidade, sem contar o número de lojas de grifes mundiais localizadas bem no centro de Altstadt.

As maiores grifes mundiais tem filiais na cidade.

Visitamos o Mercado Público, também localizado no centro (Altstadt), onde foi possível conhecer algumas bancas que vendem chás e ervas medicinais, comidas e bebidas orgânicas. O lugar mais parece uma boutique, do que realmente um mercado público.

Remise Dusseldorf Classic é uma espécie de “museu/exposição” de carros antigos.

O ponto alto da visitação à cidade foi a ida à Remise Dusseldorf Classic, que é uma espécie de “museu” para carros antigos e fica localizado em um grande pavilhão. Há inúmeras raridades expostas como os Rolls Royce de mais de 50 anos, Mercedes Bens, Ferraris raras, Lamborghini, Aston Martin, Porches e até a famosa Kombi alemã, dentre outras. É considerada uma das exposições mais raras do mundo, em termos de automóveis. No local estão praticamente todas as mais famosas marcas de carro do mundo. Além disso, é possível comprar algumas das raridades que estão expostas, mas isto é para os poucos que tem muita grana.

Dusseldorf foi o nosso “quartel general”, como ponto de apoio para visitar as cidades vizinhas de Colônia e Aachen, antes de pegar o trem para Munique, que foi a última cidade visitada na Alemanha.

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